Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 40% dos brasileiros tem colesterol alto. Doenças associadas a esse problema (AVC – Acidente Vascular Cerebral – e infarto por ex.), são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo. O motivo? Quando foge do controle, o colesterol se deposita nas artérias formando placas de gordura nessas estruturas, provocando o endurecimento dos vasos (aterosclerose). Além disso, o acúmulo crônico de gordura também entope as artérias e vasos, subindo a pressão arterial, o que leva a derrames e afeta o funcionamento do coração.
Nutricionistas contam que apenas 20 a 30% do colesterol do nosso corpo vêm dos alimentos, o restante é produzido pelo organismo. Existem dois tipos de colesterol:
LDL (colesterol de baixa densidade) que leva a gordura do fígado para os tecidos;
HDL (colesterol de alta densidade) que retira o excesso de LDL dos tecidos e leva ao fígado, evitando que ele se acumule nas paredes das artérias.
Quase um jogo de vai-vem, né?
Para cada três moléculas de colesterol LDL é necessária apenas uma de HDL para transportá-las, por isso os níveis saudáveis de colesterol funcionam de forma proporcional: para inibir o acúmulo de gordura nas artérias precisamos evitar altas taxas de LDL e níveis baixos de HDL. As quantidades recomendadas de colesterol são de aproximadamente 100 miligramas por decilitro de sangue para o LDL e 40 miligramas ou mais por decilitro para o HDL, Lembrando que o colesterol total deve estar abaixo dos 200 mg/dl. Resumindo: na situação ideal, as taxas de HDL devem ser dominantes – e os exercícios físicos ajudam muito nisso!
Feita esta introdução, vamos ao que importa: Como podemos usar os nossos treinos para ajudar no controle desse malandrinho?
PRATIQUE EXERCÍCIOS
O melhor exercício de todos é aquele que dá prazer. Só com ele você mantém a prática e abandona de vez a vida sedentária. Melhor ainda se o fizer com amigos! Alguns pontos a se levar em conta:
REGULARIDADE
O ponto principal é praticar ao menos 3X por semana. Só assim seu corpo começa a responder ao novo ritmo, mais ativo, e as taxas de colesterol passam a entrar nos eixos.
INTENSIDADE
Não é o caso de terminar o crédito botando “os bofe” pra fora… mas também não dá para treinar, olhar o face, caçar pokémon, tudo ao mesmo tempo. O ideal é que o treino cause um desgaste no seu limite de esforço. Se terminou a música sem sentir que foi apertado, pode botar outra ficha!
DURAÇÃO
Intensidade e duração tem que serem irmãzinhas aqui. Aumente a duração de um treino e diminua na intensidade de esforço – ou vice-versa! É aquela velha história… O que vale mais: 10 créditos jogando músicas mais leves ou 3 só pegando as pedradas? As duas, basta você escolher e saber ponderar, mantendo o estado de desafio permanente.
É isso galera, viu como é tranquilo? Nada melhor que praticar algo que gostamos e ainda manter nossa saúde com isso Nos vemos na próxima!